segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Quando os Gigantes Habitavam a Terra


O livro Misterioso supostamente dos Arquivos do Castelo de Praga atribuído a M. Peterka ca. 1940



Livros Gigantes

Existem misteriosos livros de tamanho assustadoramente grandes e que são muito antigos. Curiosamente esses livros tem os mesmos formatos das edições menores de sua época. Muito pouco ou quase nada se sabe do porque dessas enormes dimensões e também desses livros.
Desde 2013 existe um mistério que gira em torno da imagem acima. A fotografia é atribuída a M. Peterka ca. 1940, mas parece faltar todo tipo de prova substancial de que isso seja realmente verdade. Um certo dia a imagem de um homem e uma mulher diante de um livro gigante simplesmente apareceu. Apesar de dizerem que a imagem vem dos Arquivos do Castelo de Praga, o arquivista-chefe de lá alega que o livro não faz parte de nenhum de seus arquivos. Se você pesquisar na internet por esta foto, a busca sempre te levará ao endereço eletrônico: "Arquivos do Castelo de Praga."


 O livro Misterioso supostamente dos Arquivos do Castelo de Praga atribuído a M. Peterka ca. 1940



Existem muito poucos livros como esse. Há uma grande desconfiança de que estes sejam os restos das bibliotecas daqueles habitantes que agora são chamamos de 'deuses", os antigos gigantes das eras perdidas. Este magnífico objeto é totalmente usual, pois vê-se claramente que é um livro "normal" como os outros, tirando é claro, o fato de ser gigante.

Sabe-se que os romanos tiveram contato com gigantes na idade média. Estes seriam os gigantes que tem estado em muitos contos de histórias e lendas mais atuais. Posteriormente esses gigantes vieram fazer parte de muitas classes nobres de Roma e de postos estratégicos de domínio e poder. Depois do domínio papal, o vaticano manteve um contato substancial com esses gigantes politica e religiosamente. Até hoje isso tem levantado muitas questões. Abaixo, o famoso Codex Gigas "da indícios" destas suspeitas. Um livro inexplicavelmente grande. Teria ele sido feito para pessoas de tamanhos normais? Se sim, não haveria razão para ele ter tais dimensões.

Codex Gigas/Atribuição

 Codex Gigas/Atribuição 

Este é o Codex Gigas (também conhecido como livro do diabo) do século XIII, que possui muito dos conhecimentos que os gregos e romanos acumularam ao longo do tempo. Esta foi uma era de textos e pergaminhos misteriosos. Uma verdadeira viagem ao mundo quase impenetrável da cultura medieval, com todo o mal e bem que isso implicava. Quase ninguém podia lê-lo, exceto alguns monges. Para que e por quem foi escrito, ainda é um mistério.

Foi considerado na época como a "oitava maravilha do mundo" por causa de seu tamanho impressionante, e é o maior manuscrito medieval conhecido. Tem 624 páginas e pesa 75 kg. Foi escrito com tinta vermelha, azul, amarela, verde e dourada, tanto em letras maiúsculas como em minúsculas. Uma ilustração pode ocupar toda a página.

A primeira página do Codex da a entender que os monges do mosteiro beneditino de Podlažice, localizado perto de Chrudim, (destruído durante no século XV), teriam sido os primeiros proprietários do livro. Devido ao pequeno tamanho do mosteiro e a escassez de recursos humanos e materiais, faz levantar dúvidas até hoje sobre a sua capacidade de supostamente ele ter produzido uma obra desta magnitude. fonte desta informação

Hipoteticamente falando, percebemos uma sombra ancestral da cultura que os produziu ou o inspirou. É nítido o ar de mistério e curiosidade que esses incríveis livros nos despertam. Isso também é muito bem representado nas estátuas das gravuras do artista Giovanni Battista Piranesi. Em 1740 ele foi para a Itália e teve contato com as antigas ruínas Romanas, onde criou suas incríveis obras retratando completamente o lugar. As imagens que ele captou nos impressiona por demais, pois o que vemos não mais existe. É uma verdadeira viagem no tempo.


Arte crédito: Giovanni Battista Piranesi


 Arte crédito:  Giovanni Battista Piranesi


 Arte crédito: Giovanni Battista Piranesi



Arte crédito Giovanni Battista Piranesi

Se olharmos atentamente as estátuas na gravura, veremos que elas são colossais comparadas a escala humana ali mostrada, assim como as estátuas dos deuses do Egito esculpidas na rocha. Trabalho de gigantes? Não é segredo que na Europa durante muito tempo o Vaticano manteve contato com uma linhagem de gigantes. O próprio imperador Maximinus Thrax era um gigante. Os registros de historiadores antigos nos contam que ele podia derrubar um cavalo com um soco.


Maximino Trácio - Maximinus Thrax /Arte crédito: Brian Snoddy

Maximino Trácio ou Maximinus Thrax o imperador Gigante de Roma


Escritores romanos antigos afirmavam que Maximinus Thrax tinha mais de 2 metros de altura. Dizia-se que suas sandálias eram o dobro do tamanho dos soldados comuns. Ele usava a pulseira de sua esposa como um anel no polegar. Foi dito que devorava ​​20 quilos de carne e 18 garrafas de vinho em cada refeição. Os registros também alegam que ele esmagou pedras em seus punhos, puxou uma biga e derrubou um cavalo com um soco.

As descrições detalhadas de sua aparência nas estátuas sugerem que o enorme búlgaro era de fato foi um gigante. De aparência assustadora e tamanho colossal, ele exibia uma testa proeminente, nariz grande e mandíbula forte, características dos gigantes antigos.



 Página do Codex Vaticanus; final de 2Ts e começo de Hebreus/Atribuição


O Codex Vaticanus

 
O que é e de onde veio o Codex Vaticanus? (ou códice do Vaticano). A primeira referência a ele é encontrada no século XV no catálogo da Biblioteca do Vaticano. Estudiosos sugeriram que ele pode ter sido produzido no Egito, Cesareia ou mesmo em Roma. Depois de avaliar essas teorias, no entanto, o professor J. Neville Birdsall, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, concluiu:

“Em suma, não podemos ter certeza da data exata nem do local de origem do Códice Vaticanus, apesar dos esforços acadêmicos, não se pode traçar sua história antes do século XV”

Não obstante, o Codex Vaticanus foi considerado um dos mais importantes manuscritos bíblicos. Por quê? Ao longo dos séculos, alguns copistas introduziram erros no texto da Bíblia. O desafio para os tradutores que buscam integridade textual, então, é encontrar manuscritos confiáveis ​​que transmitam o que apareceu nos escritos originais. Daí você pode imaginar o quanto os estudiosos examinaram o Codex Vaticanus, um manuscrito grego datado do quarto século EC, menos de 300 anos após a conclusão da Bíblia! Este códice contém um texto completo das Escrituras Gregas hebraicas e cristãs, exceto por algumas partes que foram perdidas com o tempo.

Durante muito tempo, as autoridades do Vaticano estavam relutantes em disponibilizar o códice para estudiosos da Bíblia. O eminente estudioso de textos, Sir Frederic Kenyon relatou:

“Em 1843 [o erudito bíblico Konstantin von] Tischendorf, depois de esperar por vários meses, pôde vê-lo por seis horas. Em 1845, o grande erudito inglês Tregelles foi autorizado a vê-lo, mas não para copiar uma palavra. ”

Tischendorf solicitou a exibição do códice novamente, mas lhe foi negada a permissão depois de copiar 20 páginas. No entanto, como Kenyon relatou,

“O pedido renovado lhe rendeu seis dias de estudo mais longos, fazendo em todos os quatorze dias, três horas em cada; e aproveitando ao máximo o tempo que passou, Tischendorf conseguiu, em 1867, publicar a edição mais perfeita do manuscrito que já havia aparecido.”

O Vaticano mais tarde fez uma cópia melhor do códice disponível.

Preservação cuidadosa


Que tipo de texto o códice do Vaticano revelou? A Oxford Illustrated History of the Bible afirma que “mostra tanto a consistência da ortografia quanto a exatidão da cópia, e uma qualidade no texto, cuidadosamente reproduzida”. O mesmo trabalho de referência continua:

“É possível concluir que este texto é o produto de uma ]
[tradição de cópia acadêmica. ”


Alguns críticos, no entanto, pensavam que a confiança de Westcott e Hort no Codex Vaticanus estava fora de lugar. O códice era uma representação precisa do texto original? A publicação dos papiros de Bodmer entre 1956 e 1961 excitou os eruditos porque os papiros incluíam porções de Lucas e João desde o início do terceiro século EC. Eles suportariam o que mais tarde apareceria no Codex Vaticanus?

"Há uma notável convergência entre o texto do Vaticanus e o texto sobrevivente dos papiros de Bodmer",

escreveram Philip B. Payne e Paul Canart no Novum Testamentum.

“À luz dessa convergência, é razoável concluir que o escriba original do Vaticanus copiou um manuscrito estreitamente relacionado aos Papiros de Bodmer. Assim, o escriba deve ter copiado um manuscrito muito antigo ou um baseado em um manuscrito muito antigo”.

O professor Birdsall declarou:

“Os dois manuscritos mantêm uma relação estreita entre si. . . . [O Codex] é um texto cuidadoso: a edição por trás dele tem uma tradição de preservação cuidadosa do que foi recebida. ”

O Codex Vaticanus, tem registros ultra valiosos. Em uma explicação mais simples e acadêmica , o Codex seria um dos manuscritos mais antigos da Bíblia na língua Grega. Sem contradição os eruditos acadêmicos o classificaram como um dos melhores textos do novo testamento.

Codex Vaticano A, 8v


O Codex Vaticanus fala de um Gigante de Teothuacan


A Tradução italiana do Codex Vaticanus A, 8v, que fala da cultura Tolteca no vale de Teotihuacan, mostra guerreiros astecas matando e capturando um gigante. O nome do gigante mencionado no manuscrito se lê: Quinametzin - um dos gigantes antigos. O nome ao lado do homem que o amarra é Tolteca/Tulan. O gigante pertencia a uma raça muito anterior aos astecas, e diz que foram justamente eles quem construíram as pirâmides. Assim indiretamente ele confirma que de fato não houve gigantes somente na Mesopotâmia, onde se concentram as histórias Bíblicas, mas em todo o Planeta.

O interessante é que podemos perceber que havia de fato conexão cultural entre os povos ao notarmos que a chamada era das pirâmides teve seu ápice neste período de reinado e domínio dos gigantes. As similaridades das Pirâmides do Egito com as do México impressionam.

Na Bíblia e em textos religiosos de histórias antigas são comuns as descrições de gigantes. Em todo o mundo igualmente esses contros fazem parte de cada cultura local em si. Como os famosos gigantes Golias, Ogue e os Nefilins de Gênesis, na América Central há Igualmente registros de gigantes que ali viveram nos tempos antigos até a chegada dos conquistadores espanhóis.


Arte crédito: Brian Snoddy


De acordo com os relatos astecas traduzidos da invasão espanhola, contidos no fascinante The Broken Spears, editado por Miguel Leon-Portilla, um dos Tzilacatzin dos heróis astecas, era um gigante. Quando os conquistadores entraram em Tenochtitlán pela primeira vez com intenções hostis, foi Tzilacatzin quem, com três grandes pedras (diz do tipo de pedras usadas na construção das muralhas), os lançou nos espanhóis, expulsando-os da cidade.

Os Misteriosos Livros Gigantes o Codice Vaticanus e os Gigantes da América Central




Fontes/Pesquisas e Citações:

Arquivos do Castelo de Praga / M. Peterka ca. 1940 / Codex Vaticano / devil codex / Codex Gigas / Codex Vaticanus / Papiros de Bodmer / Professor J. Neville Birdsall / Giovanni Battista Piranesi / Sir Frederic Kenyon / wikipedia.org

Agradecimento especial ao amigo e artista Brian Snoddy por ceder sua arte
Special thanks to friend and artist Brian Snoddy for giving up his art