Revelações Ocultas na Arte dos Templos
O Antigo Egito é uma das civilizações mais fascinantes da história da humanidade, repleta de mistérios e segredos que continuam a intrigar estudiosos e entusiastas até os dias de hoje. Entre esses enigmas, um tema controverso emerge das sombras da história: a presença de gigantes na terra dos faraós. Embora seja amplamente desconhecido do público em geral, existem evidências concretas e representações artísticas nos templos egípcios que sugerem a existência desses seres colossais. Este artigo pretende explorar essas evidências e lançar luz sobre uma narrativa negligenciada pela mídia convencional.
As Representações Artísticas nos Templos
Os templos egípcios, com suas paredes adornadas por hieróglifos e imagens de divindades, oferecem um vislumbre da vida e das crenças do povo antigo. No entanto, há um aspecto dessas representações que raramente é discutido: a presença de figuras de proporções desproporcionais em relação aos seres humanos comuns. Estas figuras gigantescas aparecem em várias cenas, muitas vezes interagindo com faraós e outros seres divinos.
Esses templos foram essenciais para a vida religiosa e política da antiga civilização, e são verdadeiros testemunhos do pensamento e da crença do povo egípcio. Em lugares como o Templo de Karnak, Luxor e Abu Simbel, encontramos paredes adornadas com hieróglifos e figuras que narram as histórias dos faraós e dos deuses. No entanto, é nos detalhes dessas representações que encontramos pistas intrigantes sobre os gigantes.
Templo de Abul Simbel |
No Templo de Luxor, há um relevo que representa a celebração de uma festividade religiosa. Entre os adoradores comuns e os sacerdotes, destacam-se figuras imponentes que parecem ser de uma estatura muito maior. Esses gigantes são frequentemente representados realizando tarefas especiais ou interagindo com os deuses, sugerindo uma posição de destaque ou poder especial na sociedade egípcia.
Templo de Karnak |
No Templo de Karnak, há um relevo que retrata o faraó Seti I, da 19ª dinastia, em um cenário de batalha. Ao lado dele, há figuras humanas comuns lutando contra inimigos, mas há também figuras consideravelmente maiores, destacando-se entre a multidão. Esses gigantes não são apenas uma anomalia artística; eles são representados com características físicas distintas, como altura extraordinária e proporções corporais que fogem dos padrões humanos convencionais.
Tumba de Irukaptah By Elgamelyan |
A Tumba de Irukaptah
A tumba mais renomada de Saqqara é a de Irukaptah, posicionada ao norte da entrada que conduz à pirâmide de Unas. Completamente esculpida na rocha, a entrada do túmulo se orienta quase inteiramente para o norte, conduzindo a uma sala de oferendas semi-retangular.
O destaque mais marcante da tumba de Irukaptah são as estátuas meticulosamente esculpidas na rocha. Algumas dessas esculturas estão finalizadas, enquanto outras permanecem em estágios diversos de conclusão, tornando este túmulo uma representação essencial da construção rochosa do antigo reino. Tais estátuas esculpidas na rocha não são encontradas em nenhum outro local de Saqqara, sendo exclusivas de alguns túmulos do antigo império de Gizé, algumas das quais retratam membros da família de Irukaptah.
Além de sua notável arquitetura, essas estátuas servem como um exemplo vívido das vestimentas usadas pelos servos da família real durante o antigo reino. Apesar da pele ser representada em tons de vermelho escuro, parece que os servos da época eram retratados vestindo saias amarelas adornadas com cintos em cores vibrantes e uma peruca curta preta sobre suas cabeças, elementos comuns dos trajes daquele período.
Nas paredes orientais do túmulo, acima das estátuas distintas, são retratadas famosas cenas de um açougue, mostrando vários homens em atividades cotidianas abatendo um boi.
A arqueologia convencional juntamente com os museus onde artefatos antigos são apresentados ao público dão uma explicação clássica para a grande estatura de alguns personagens do antigo Egito, como é o cado do Brooklyn museum. Eis sua explicação para a estátua de Irukaptah ser maio do que os demais integrantes de sua família:
"As estátuas familiares do Império Antigo muitas vezes retratam o homem adulto como a figura maior, indicando sua posição como chefe da família. Aqui, a figura muito menor da mulher é mostrada ajoelhada e abraçando a perna do marido, num gesto egípcio convencional de amor e apoio. O filho do casal é retratado nu, com o cabelo preso em uma mecha lateral e um dedo na boca – uma forma padrão de indicar que ele é uma criança pequena".
Irukaptah e sua família By Brooklyn museum |
Grande faca de sílex exposta no Museu Ashmolean By Hugh Newman |
Mastaba de Kagemni By Gary Todd |
A Mastaba de Kagemni
Esta tumba Mastaba pertence a um chefe de justiça oficialmente designado, que ocupava o cargo mais alto no governo do antigo Egito. Ele desempenhou suas funções durante o reinado do Rei Teti, o primeiro monarca da 6ª dinastia. Kagemni era genro do rei, o que lhe conferiu tal posição de destaque. Graças a isso, ele pôde erguer uma tumba extraordinariamente ornamentada próxima à pirâmide de Teti. Com sua influência e conexões reais, Kagemni foi capaz de mobilizar os mais habilidosos trabalhadores egípcios para a construção de seu túmulo. Percebe-se nitidamente sua grande estatura em relação aos outros no painel da parede. A isso os arqueólogos também chamam "simbologia do antigo Egito."
Khnumhotep e Niankhkhnum By Jon Bodsworth |
Evidências Arqueológicas
Além das representações artísticas, há descobertas arqueológicas que apoiam a presença de gigantes no Antigo Egito. Um dos exemplos mais notáveis é a descoberta das chamadas "esqueletos anômalos" em tumbas e sepulturas egípcias. Estes esqueletos exibem características físicas que desafiam as normas antropométricas, incluindo crânios alongados e ossos longos que sugerem uma estatura muito acima da média para os padrões da época.
Um caso particularmente intrigante é o do esqueleto encontrado na tumba KV55, amplamente considerada como pertencente ao faraó Akhenaton. Este esqueleto apresentava características cranianas distintas e uma estrutura óssea que levantou suspeitas sobre a possibilidade de pertencer a um indivíduo de estatura excepcionalmente alta. No entanto, essas descobertas são frequentemente ignoradas ou descartadas pela comunidade científica mainstream, que prefere manter o status quo em vez de investigar mais a fundo esses achados perturbadores.
Ocultação da Verdade
Infelizmente, a narrativa dos gigantes no Antigo Egito é amplamente ignorada pela mídia convencional e até mesmo pelos círculos acadêmicos. Em vez de explorar essas evidências de forma aberta e imparcial, muitos especialistas preferem rejeitar ou minimizar sua importância, talvez por medo de confrontar paradigmas estabelecidos ou por receio de provocar controvérsias.
É crucial questionar por que certas descobertas arqueológicas são sistematicamente ignoradas ou encobertas, enquanto outras recebem ampla atenção da mídia. A resposta pode residir no fato de que as instituições acadêmicas e os meios de comunicação muitas vezes estão mais interessados em preservar uma narrativa histórica conveniente do que em buscar a verdade objetiva.
Conclusão
A presença de gigantes no Antigo Egito é uma questão que merece ser investigada com seriedade e rigor científico. As evidências apresentadas, tanto nas representações artísticas dos templos quanto nas descobertas arqueológicas, sugerem que essa possibilidade não deve ser descartada facilmente. No entanto, a resistência em reconhecer e explorar essas evidências é um lembrete da necessidade de abordagens mais abertas e inclusivas na pesquisa histórica e arqueológica.
À medida que continuamos a explorar os mistérios do Antigo Egito, devemos permanecer abertos a novas descobertas e perspectivas, mesmo que desafiem nossas noções preconcebidas. Somente assim poderemos desvendar os segredos enterrados nas areias do tempo e compreender verdadeiramente a rica e complexa história desta civilização fascinante.
Gigantes Construtores Antediluvianos
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