O Reino Perdido de Osíria

Os indícios disponíveis sugerem que a veneração a Osíris disseminou-se amplamente pelo mundo antigo antes que as grandes águas cobrissem toda a terra, concentrando-se principalmente na região do Mediterrâneo, notadamente no reino que carregava seu nome: Osiria. Atualmente, esse reino é conhecido como o domínio do imortal Osíris, embora muitos possam inicialmente considerá-lo apenas como um local e um personagem fictício. No entanto, as evidências coletadas ao longo do tempo nos conduzem a acreditar exatamente no oposto. Infelizmente, o nome autêntico do reino, Osíria, perdeu-se ao longo dos milênios, da mesma forma que aconteceu com outras civilizações cujas histórias foram relegadas a um conceito dogmático equivocado.

Renomados pesquisadores indicam que essa civilização abrangeu o sul da Europa até o norte da África, estendendo-se igualmente de Canaã aos Pilares de Hércules, hoje conhecidos como o Estreito de Gibraltar. O reino de Osíria é considerado, assim, como uma civilização altamente desenvolvida, possuindo tecnologias muito à frente de seu tempo, em paralelo com a narrativa central de Atlântida. Algumas teorias aventam a possibilidade de que esse reino tenha existido aproximadamente há 15.000 anos, contemporaneamente a diversas outras civilizações que, de maneira similar, atingiram o auge de suas construções e desenvolvimento.

Essa visão mais abrangente do reino de Osíria como uma civilização avançada sugere um panorama fascinante de interconexões culturais e avanços tecnológicos que desafiam as percepções tradicionais. Essas descobertas abrem espaço para uma reconsideração crítica das antigas narrativas históricas, que muitas vezes foram obscurecidas por interpretações dogmáticas e conceitos preconcebidos.

A construção de alguns dos grandiosos monumentos megalíticos do antigo Egito, como a imponente Esfinge de Gizé, é comumente atribuída a civilizações anteriores às dinastias egípcias, ou seja, anteriores aos faraós. Apesar disso, ao longo do tempo, os faraós foram creditados erroneamente por muitas dessas obras, criando assim uma interpretação equivocada. Portanto, é essencial reconhecer que o Egito pré-dinástico foi responsável pela edificação da Grande Esfinge e de diversos outros monumentos megalíticos, como o Templo de Osíris em Abydos, todos construídos muitos milhares de anos antes da conhecida civilização egípcia. Estes notáveis marcos cronologicamente precedem o período do suposto grande dilúvio, desafiando as noções convencionais sobre a cronologia da história egípcia e sugerindo a existência de uma antiga civilização avançada que antecedeu os registros históricos tradicionais.





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