Parede construída com imensos blocos megalíticos em Pai Mateus - Foto de Ana Jacobs |
Situado no interior do Parque Nacional da Serra da Capivara, o lajeado de Pai Mateus no estado da Paraíba é literalmente um pedaço importantíssimo da pré-história do Brasil, sendo um lugar que abriga um dos fenômenos naturais mais incríveis de nossa região com seus blocos megalíticos datando de milhares de anos.
O Passado Misterioso das Américas
Para se chegar aos megálitos de Pai Mateus, é preciso dirigir cerca de 200 quilômetros adentro pelo interior ao longo da costa de João Pessoa. Após uma subida não muito difícil chegamos até um lugar chamado cúpula da rocha, onde se tem uma visão de 360 graus da Caatinga nordestina, composta por uma vegetação extremamente seca e resistente ao calor abrasador da região. Na estação seca a floresta perde completamente suas folhas e a paisagem fica branca recebendo o nome característico de Caatinga que significa “floresta branca” na língua tupi.
Índios Cariri os habitantes originais da caatinga
As bases de granito sólido conhecidos como Lajeado na região, vem do termo “coleção de pedras” do idioma português. Situado na região nordeste do Brasil em uma região conhecida como Cariri, o termo lajeado é usado especificamente para indicar um amontoado sobrenatural de rochas de granito muito antigas e desgastadas, situadas no topo de uma escultural colina que costumava abrigar os indígenas cariris que viveram na área por mais de 10.000 anos. E de fato vestígios arqueológicos mostraram que estes indígenas usaram muitas das grandes pedras ocas do local como abrigo, local onde hoje ainda se pode ver a arte rupestre que eles deixaram.
É dito que a tribo dos índios cariri era muito valente, resistindo bravamente aos portugueses na época da colonização. Historiadores modernos contam que eles resistiram a todo custo à escravidão imposta por eles, se recusando completamente a misturar sua cultura com os costumes europeus dos colonizadores.
Infelizmente os índios cariri originais foram dizimados, sendo totalmente exterminados pela cultura do homem branco, assim como na maioria das regiões onde o conflito étnico devastador oriundo das grandes navegações acabou por destruir. Hoje só o que resta dos cariri são as pinturas rupestres encontradas na maioria das rochas de Pai Mateus.
O misterioso eremitaA história oficial não tem muitos dados para fornecer informações de quem seriam de fato os habitantes da região até o século XVIII. Entretanto a história local fala de um excêntrico personagem que apareceu pelas redondezas aparentemente do nada. Seu nome era Pai Mateus. A verdade é que ninguém sabe ao certo se esse era de fato seu seu nome verdadeiro. A lendas locais dizem que ele era um curandeiro que vivia como um eremita em uma das pedras da colina, e segundo os moradores da região, a cama e a mesa que ele supostamente usava, feitas igualmente de pedra, ainda estão no local.
Os mais velhos dizem que os nativos locais vinham até ele a fim de serem curados de suas moléstias. Segundo a lenda, ele descobria com sua reza o que havia de errado com aqueles que o procuravam e os curava usando apenas plantas medicinais. Ao longo de quinze anos então o velho teria desaparecido tão repentinamente quanto havia aparecido, se transformando literalmente em uma lenda onde ninguém consegue responder de onde ele veio e nem para foi.
A história do povo indígena do Cariri e o de Pai Mateus é com certeza um capítulo ao mesmo tempo triste e fascinante da história do Brasil, onde povos indígenas originais foram dizimados, juntamente com suas riquezas culturais que muito tinham a nos revelar sobre o passado pré-histórico daquela região.
Infelizmente os índios cariri originais foram dizimados, sendo totalmente exterminados pela cultura do homem branco, assim como na maioria das regiões onde o conflito étnico devastador oriundo das grandes navegações acabou por destruir. Hoje só o que resta dos cariri são as pinturas rupestres encontradas na maioria das rochas de Pai Mateus.
O misterioso eremitaA história oficial não tem muitos dados para fornecer informações de quem seriam de fato os habitantes da região até o século XVIII. Entretanto a história local fala de um excêntrico personagem que apareceu pelas redondezas aparentemente do nada. Seu nome era Pai Mateus. A verdade é que ninguém sabe ao certo se esse era de fato seu seu nome verdadeiro. A lendas locais dizem que ele era um curandeiro que vivia como um eremita em uma das pedras da colina, e segundo os moradores da região, a cama e a mesa que ele supostamente usava, feitas igualmente de pedra, ainda estão no local.
Os mais velhos dizem que os nativos locais vinham até ele a fim de serem curados de suas moléstias. Segundo a lenda, ele descobria com sua reza o que havia de errado com aqueles que o procuravam e os curava usando apenas plantas medicinais. Ao longo de quinze anos então o velho teria desaparecido tão repentinamente quanto havia aparecido, se transformando literalmente em uma lenda onde ninguém consegue responder de onde ele veio e nem para foi.
A história do povo indígena do Cariri e o de Pai Mateus é com certeza um capítulo ao mesmo tempo triste e fascinante da história do Brasil, onde povos indígenas originais foram dizimados, juntamente com suas riquezas culturais que muito tinham a nos revelar sobre o passado pré-histórico daquela região.
Formação Natural ou Resquícios de uma Antiga Civilização?
Paredes de pedra de Paraúna - Foto cortesia do arqueólogo J. A. Fonseca |
Paredes de pedra de Paraúna - Foto cortesia do arqueólogo J. A. Fonseca |
Temos também o sítio arqueológico Lajeado Manoel de Souza com acesso através do local onde se encontram as estruturas megalíticas de Pai Mateus, no hotel Fazenda de mesmo nome, o qual é repleto igualmente de pinturas rupestres que retratam os costumes da antiga etnia dos cariri.
Lajeado Manoel de Souza
Um antigo mundo que desapareceu sob as águas do dilúvio
E indícios arqueológicos de outras partes do mundo muito similares ao de Pai Mateus podem apoiar ainda mais este argumento, como é o caso das incríveis e colossais ruínas de Gornaya Shoria na Rússia.
O sítio arqueológico de Gornaya Shoria é formado por colossais blocos maciços de pedra de granito. Sua superfície contém ângulos e lados incrivelmente retos, mostrando que não é algo natural. Com peso estimado em mais de 3000 toneladas e cuidadosamente empilhadas, indicam terem sido produzidas por uma civilização com conhecimentos altamente avançados ou mesmo humanoides com força descomunal, os quais podem ter sido de fato os gigantes descritos na Bíblia. A descoberta de Gornaya Shoria foi feita pelo Professor Georgy Sidorov em uma expedição ao território da Sibéria em 10 de março de 2014.
Megálitos de Gornaya Shoria - foto de Jaime Ortega |
Megálitos de Gornaya Shoria - foto de Jaime Ortega |
Referente a esta proposta os indícios mais coerentes indicam de fato que o mar do norte juntamente com toda a camada de terra adjacente foram completamente engolidos pelas espessas camadas de gelo no final da última era glacial. Um lugar que certamente foi ocupado por inúmeras civilização com culturas e conhecimentos formidáveis confirmado pelos muitos artefatos ali ocasionalmente encontrados provindos das camadas mais profundas de gelo do local.
Entretanto, não há evidências arqueológicas de que os habitantes do agora congelado mar do norte tenham sido simples caçadores coletores nômades proposto geralmente pela teoria da evolução. Ao contrário desse argumento, percebemos nitidamente que houve ali civilizações com conhecimentos altamente avançados corroborados por importantes evidências documentais, como o mapa de Piri Reis do século XV que é frequentemente citado como a prova de uma civilização pré-histórica tecnologicamente avançada. De origem turca, o mapa de Piri Reis da indícios de ter sido construído com base em outros mapas muito mais antigos, mostrando com grande precisão a costa da Antártida completamente ausente de gelo.
Mapa de Piri Reis Mostrando o Litoral do Brasil |
Da mesma forma como a Antártica é apresentada no mapa de Piri Reis, outro vasto continente meridional semelhante a ela também aparece esboçado em outros mapas de tempos muito antigos conhecido como "Terra Incógnita Australis". O relevo apresentado porém é totalmente diferente dos contidos em nossos mapas modernos, algo que pode estar diretamente ligado as lendas dos grandes continentes perdidos como Mu e Atlântida, e nesse caso em especial, confirmar a ligação da Austrália com o continente asiático.
Sabe-se agora que não havia exatamente uma separação entre o velho e o novo mundo. É fato que hoje mesmo historiadores mais conservadores concordam com a ideia de que os nórdicos chegaram à América muito antes de Colombo, apoiado é claro pela firme documentação e evidências arqueológicas da terra nova. Entretanto o mesmo grupo de pesquisadores não aceita as evidências apoiadas pelas expedições e pesquisas de Thor Heyerdahl de que os Polinésios e sul-americanos, e possivelmente os egípcios e mesoamericanos teriam tido contato transoceânico.
O fato é que essas teorias acabaram encerrando a carreira acadêmica de Hapgood, apesar do apoio de ninguém menos que Albert Einstein. Hoje os clássicos livros escritos por Hapgood são leituras obrigatórias para todos interessados no tema continentes perdidos dentre eles podemos citar: 'The Earth's Shifting Crust', 'the Path of the Pole', e os recentemente republicados 'Maps of the Ancient Sea Kings'. No vídeo abaixo você terá acesso a uma extensa pesquisa sobre estes assuntos.
4 Comentários
Matéria muito boa e interessante mas tenho dois pontos a comentar com os quais discordo de vc. Primeiro... vc está errado a respeito do Povo Indígena Kariri. Nós não fomos extintos! Sim. Fomos quase dezimados mas muitos de nossos ancestrais sobreviveram e hoje nós descendentes lutamos por nossa identidade e território. Aconselho a vc pesquisar mais a respeito do povo da nação indígena Kariri da qual faço parte. Nós estamos vivos, fortes e lutamos.
ResponderExcluirO segundo ponto é sobre o mapa de piri Reis... este mapa não é oq pensam ser. Aconselho a vc e a quem se interessar em saber mais sobre isso assistir o vídeo "Desmistificando o mapa de Paris reis" do canal fábrica de noobs.
Olá amigo, obrigado, fico feliz por sua presença e apreciação ao post. Em relação a sua refutação, é lógico que a etnia cariri a qual me refiro não é a de hoje que estão geneticamenete misturada, mas sim aos originais de milharesd e anos. De qualquer forma agradeço por deixar sua posição pessoal que sempre será apreciada e respeitada por minha pessoa, tanto aqui no blog como lá no canal. Um grande abraço, volte sempre!
ExcluirO Dante Kaligare não leu que kadu escreveu 10.000 anos atrás, e não se referiu a um deacedente muiiiiiiiiiito distante como vc. Preste atenção na leitura 📚 kaligare.
ResponderExcluirMuito obrigado por seu nobre gesto de ajuda no esclarecimento da questão amigo, seja sempre bem-vindo!
ResponderExcluirSe você gostou deste conteúdo, deixe seu like e compartilhe. Até a próxima!